Conhecida por salvar mulheres de situações complicadas após uma relação sexual, a pílula do dia seguinte é enxergada por muitas pessoas como uma espécie de solução milagrosa, mas não é bem assim.

Primeiro que a pílula não é uma garantia total de que a mulher não vai engravidar, e segundo que ela não garante proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, a pílula é um forte concentrado hormonal que mexe bastante com o corpo de quem a toma, e por isso não deve ser usada frequentemente. Para entender melhor o funcionamento desse tipo de droga, confira os itens a seguir:

1 – Atualmente, existem dois tipos de pílulas do dia seguinte: a que funciona com base no hormônio Levonorgestrel e a que contém acetato de ulipristal;

2 – Tomar a pílula do dia seguinte não é a mesma coisa que abortar: esse tipo emergencial de contracepção age em tempo de impedir que haja o encontro do espermatozoide com o óvulo, atrasando a ovulação, e isso não é aborto.

3 – Sobre o tempo: o ideal é tomar a pílula o quanto antes, para garantir maiores chances de eficácia. Depois de 72 horas da relação sexual, ela já pode não fazer efeito. Você não precisa esperar o dia seguinte para tomá-la.

4 – A pílula pode provocar efeitos colaterais: a verdade é que a maioria das mulheres não sente nada, mas algumas acabam com o ciclo menstrual desregulado – se a sua menstruação não descer mesmo depois de três semanas do uso da pílula, é válido fazer um teste de gravidez ou visitar seu médico. Se você vomitar nas três primeiras horas após tomar o comprimido, é bom procurar ajuda médica também, para saber se deverá tomar outro ou não.

5 – Consumo de álcool: bebidas alcoólicas não interferem no funcionamento da pílula;

6 – O peso da mulher pode ter influência: Eis outro motivo pelo qual é bacana consultar um médico – os produtores da pílula à base de Levonorgestrel já afirmaram que a pílula pode não ser tão eficiente em mulheres com mais de 70 kg.

7 – Funcionamento: a pílula do dia seguinte não garante 100% que a mulher não vai engravidar, assim como não há grandes estudos sobre seu uso contínuo. O ideal mesmo é rever seus métodos contraceptivos e usar a pílula somente em um caso de emergência. Além disso, vale frisar que a pílula não dá proteção para relações futuras.

8 – Dispositivos intrauterinos são uma boa opção: o DIU tem 99% de eficácia e pode ser um método contraceptivo de longo prazo, durando mais de cinco anos. Ainda assim, tanto o DIU quanto as pílulas anticoncepcionais não previnem a contaminação por alguma doença sexualmente transmissível, por isso é fundamental o uso da camisinha, que é distribuída gratuitamente em postos de saúde.

9 – Contraindicações: É sempre bom falar com um médico antes de tomar a pílula – mulheres com risco de trombose e com alguma doença no fígado geralmente não são aconselhadas a tomar esse medicamento.

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