Desde março do ano passado o material é empregado nas impressões 3D das peças

Produzido a partir da cana de açúcar, o plástico verde brasileiro vem sendo utilizado pela NASA na fabricação de ferramentas de apoio nas viagens espaciais. Segundo informações do Jornal O Globo, desde março do ano passado o material é empregado nas impressões 3D das peças. O projeto foi apresentado pelo engenheiro de tecnologia da Braskem, Everton Simoes Van-Dal, durante o Wired Festival.

“Ainda não temos um levantamento do total de custos reduzido. Mas diminuímos a massa de peças encaminhadas. O bom da impressão 3D é que você pode enviar um email e imprimir a peça lá. Reduzimos em termos de custo e tempo. Além disso, viabiliza a reciclagem. É um marco”, explicou o engenheiro, em apresentação reproduzida pelo jornal.

De acordo com Van-Dal, o projeto tem como objetivo proporcionar mais autonomia aos profissionais e reduzir os custos de produção e envio de peças para a estação especial. Antes da sua utilização, cada quilo transportado para o espaço custava de US$ 10 a 20 mil dólares (cerca de R$ 32,5 mil a R$ 65 mil). “São quilos retirados. Aos poucos, você vai gerando um impacto forte no meio ambiente”, acrescentou o especialista na apresentação.

Uma pequena chave de fenda e um condutor teriam sido as primeiras peças criadas a partir do polietileno verde, mais conhecido como plástico verde. O material é produzido em Triunfo, no Rio Grande do Sul, e tem sido escolhido também pelas vantages de flexibilidade, resistência química e pela reciclabilidade. Outro detalhe destacado pelo jornal é a capacidade do polímero capturar grande quantidade de CO2, já que cada quilo de polietileno verde retiraria 3 quilos de CO2 da atmosfera.

Fonte: Notícias ao Minuto

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