Governo admitiu que não teria condições de fechar as contas públicas

novo anúncio do governo nesta terça-feira (15) sobre a meta fiscal para 2017 e 2018 deixou muita gente confuso. A revisão do número significa que o governo admitiu não ter condições de fechar as contas públicas dentro da previsão orçamentária.

Por isso, a nova meta prevê um rombo de R$ 159 bilhões nas contas públicas, e não de R$ 139 bi. É um rombo maior do que o previsto anteriormente.

A reportagem do G1 explica que essa mudança poderá trazer consequências para a dívida pública, a nota de crédito do Brasil e a própria credibilidade do governo.

ENTENDA

Meta fiscal é uma estimativa feita pelo governo da diferença entre a sua expectativa de receitas e de gastos em um ano. Se essa diferença for positiva (ou seja, receitas maiores que gastos), a meta prevê um superávit primário. Se for negativa (com gastos maiores que receitas), será um déficit primário. O governo estabelece um valor e assume o compromisso público de como vai equilibrar as contas públicas e manter a dívida pública sob controle.

Essa meta é definida pelo próprio governo através da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que precisa ser aprovada pelo Congresso.

Reajuste

A necessidade de reajuste surgiu porque o governo enfrenta dificuldades em cumprir a meta fiscal. A recuperação da economia brasileira está mais lenta que o previsto e a arrecadação com impostos e contribuições ficou abaixo do esperado.

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