Pessoas que atentam contra a própria vida buscam interromper uma condição de dor que muitas vezes é insustentável. Nauliza campos, de 25 anos, poderia ter se tornado uma estatística.

ec4cc24d-29bc-486c-beb6-000af48e4d84De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é atualmente um problema de saúde pública, sendo uma das três principais causas de morte, em muitos países, entre pessoas de 15 a 44 anos e a segunda entre as de 10 a 24 anos.

A cada ano, aproximadamente 1 milhão de pessoas tira a própria vida, o que representa uma morte a cada 40 segundos. O Brasil tem cerca de dez mil registros anuais.

Alguns estudos revelam que a maioria dos suicídios está ligada a transtornos psiquiátricos, como explica Alexandrina Meleiro, coordenadora da Comissão de Estudo e Prevenção ao Suicídio da Associação Brasileira de Psiquiatria. A psiquiatra explica que a depressão é a causa mais associada ao suicídio.

Segundo ela, a descoberta de doenças crônicas pode levar também a um comportamento suicida. Além do tratamento médico, existem iniciativas, como o Centro de Valorização da Vida, onde voluntários, como a Leila, sabem que a dor não tem hora para se manifestar.

Em meio a informações sobre desafios virtuais e suicídios supostamente associados a jogos, o psiquiatra Daniel Martins de Barros, do  Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, defende que o tema seja conversado entre pais e filhos. Segundo ele, os pais têm que perceber as mudanças nos filhos.

Atualmente, grupos de apoio ao sobrevivente ao suicídio estão sendo implantados, em São Paulo, Rio Grande do Sul, Brasília, Rio de Janeiro. Informações no site do cvv.org.br ou pelo número 141. Você pode ligar também no posto do CVV de sua região.

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