A lista tem 27 instituições brasileiras. A edição 2022 traz 1.300 universidades e aponta que a UFC melhorou sua faixa de colocação.

A empresa britânica Quacquarelli Symonds (QS), especializada na análise global de instituições de ensino superior, divulgou a lista rankings QS de Universidades Mundial e incluiu mais uma vez a Universidade Federal do Ceará (UFC). A lista tem 27 instituições brasileiras. A edição 2022 traz 1.300 universidades e aponta que a UFC melhorou sua faixa de colocação em relação às duas últimas edições, indicando trajetória de alta no ranking. A UFC está inclusiva desde 2014. A empresa britânica usa dados de empregadores e de especialistas de todo o mundo para montar a lista.

Sobre a avaliação

A Universidade encontra-se no percentil 77%. De forma resumida, esse percentil significa dizer que, se todas as 1.300 instituições que constam no ranking fossem divididas por ordem em 100 grupos, a UFC estaria no grupo 77. Nessa lógica, as universidades do grupo 1 são as primeiras e as instituições do grupo 100 equivalem às últimas. Cada percentil contém, neste caso, 13 universidades.

A posição ocupada atualmente representa um avanço na comparação com as edições de 2020 e 2021 do ranking. Anteriormente, a instituição de ensino cearense ocupou as faixas de percentil 93% e 84%, respectivamente. Com essa melhora nos dois últimos anos, a Universidade se aproxima do patamar alcançado no ranking de 2017, com percentil de 75%. Conforme o próprio levantamento feito pela UFC.

A avaliação leva em conta seis métricas: reputação acadêmica, citações pelo corpo docente, reputação do empregador, proporção alunos/professor, índice de professores e de estudantes internacionais. A UFC avançou nos dois primeiros indicadores, (1) reputação acadêmica e (2) citações por docente.

O primeiro responde por 40% da nota. Para avaliar esse quesito, o ranking coleta opiniões de mais de 100 mil especialistas em educação superior, considerando o ensino e a qualidade das pesquisas realizadas nas universidades.

Já o aspecto citações por docente responde por 20% da nota. O ranking considera o número de citações de docentes de determinada universidade em artigos científicos e o calcula sobre o número de professores desta mesma instituição, em um período de cinco anos.

Os demais critérios são de reputação entre empregadores (10%), que avalia o potencial inovador e a competência dos graduados nas universidades; a taxa de estudantes internacionais (5%) e a taxa de docentes internacionais (5%), que demonstram a habilidade das universidades em atrair estudantes e professores de outros países.

As universidades brasileiras mais bem avaliadas do mundo são a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal do Rio de Janeiro. Já as universidades mais bem avaliadas do mundo são Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ocupando o primeiro lugar no ranking, seguida pela Universidade de Oxford e Universidade de Stanford, respectivamente.

Fonte: O Povo Online

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