A medida fará parte dos pacotes de sanções lançadas contra a Rússia em função da invasão da Ucrânia

Em meio aos pacotes de sanções lançadas contra a Rússia, a União Europeia proibirá em breve a exportação de aeronaves ou peças de reposição para companhias aéreas russas. 

A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, apresentou as medidas em 25 de fevereiro, após uma reunião extraordinária do Conselho Europeu. Como resultado, os líderes da União Europeia esperam uma paralisação da aviação civil russa, baseada em maioria nos aviões fabricados pela Airbus.

Nesta última quinta-feira (24) o Reino Unido já havia proibido a exportação de itens de alta tecnologia para a Rússia. Responsável pela fabricação de partes altamente tecnológicas dos aviões da Airbus, a medida já afetava a entrega de novas aeronaves para a Rússia.

Ao mesmo tempo, a medida da União Europeia proibirá também a venda de aviões norte-americanos para a Rússia, visto que estes utilizam componentes europeus. Até mesmo a fabricação de modernas aeronaves russas pode ser congelada, também devido à dependência de componentes europeus.

Esta medida afeta em massa as frotas da S7 Airlines e da Ural Airlines, baseadas em aviões da Airbus. As duas companhias operam com mais de 160 aviões da Airbus.

A Aeroflot tem um total de 185 aeronaves em sua frota, incluindo 116 fabricadas pela Airbus, 59 fabricadas pela Boeing e apenas 10 produzidas na Rússia, conforme dados do Planespotters.net. 

A União Europeia e Taiwan também estão estudando como limitar o acesso da Rússia aos modernos semicondutores e microprocessadores.

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