Devido à pandemia, o evento não terá o formato tradicional pelo segundo ano consecutivo. Neste ano, organização adotou modelo itinerante
A décima terceira edição da Marcha pela Vida teve início na manhã desta segunda-feira, 22, em formato itinerante. Isso porque, pelo segundo ano seguido, devido à pandemia de Covid-19, o evento não pode ser realizado nas ruas.
Em 2020, o evento ocorreu de maneira totalmente virtual, já neste ano, o objetivo é que durante nos dias 22, 23 e 24, os organizadores da Marcha realizem visitas em instituições que trabalham em favor da vida.
“Estamos com uma excelente expectativa para esse novo formato. Ano passado tivemos que adotar o modelo virtual, que teve um certa participação, mas acredito que essa ideia de visitar as instituições é melhor”, comenta Catarina Rochamonte, coordenadora do Movimento pela Vida e Não Violência (Movida).
Anualmente, o evento é promovido pelo Movida, em parceria com o Movimento Brasil sem Aborto. De acordo com a organização, o intuito da Marcha é “seguir buscando a mobilização de atos pró-vida, contra a aprovação do aborto, com foco em salvar sempre todas as vidas”.
Neste ano, a Marcha visitará sete instituições, sendo elas: Peter Pan, Lar Santa Mônica, Casa de Jeremias, Casa Luz, Lumen, Chama e Lar Batista. De acordo com Catarina Rochamonte, o evento possui mais de uma meta.
“O nosso objetivo é duplo, queremos levar a nossa bandeira da luta contra o aborto e da defesa da vida, mas também queremos divulgar o trabalho dessas instituições que vamos visitar”, destaca.
Para Rochamonte, a questão defendida pela Marcha é de “sensibilidade humana” e não tem interesse em intrigas ideológicas. Para ela, o suporte para a mãe e para o bebê são fundamentais durante a gestação.
“Não é uma arenga política ou ideológica, mas no sentido de tocar o coração de cada pessoa. Nosso movimento vai nesse sentido, de tentar se aproximar dessa mãe, e não simplesmente olhar só para aquela vida que vai nascer”, complementa.
Olga Freire, presidente da Associação Peter Pan, destaca a sua felicidade em abrigar o início da Marcha de 2021. “Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a Deus e a todos que participaram dessa Marcha pela Vida, abrindo com a Associação Peter Pan, o que muito nos alegra. É o momento de se fazer uma reflexão”, destaca.
Além do encontro, a Associação Peter Pan recebeu um certificado de “Entidade Pró-Vida”. Uma visita a uma nova ala que está em fase de construção também foi realizada. Devido às restrições impostas pela Covid-19, não houve visita a ala dos pacientes da Associação.
Sobre a causa, os organizadores do evento ressaltam que, de acordo uma com pesquisa realizada pelo Paraná Pesquisas em janeiro de 2021, 79% dos brasileiros são contrários à legalização do aborto. A pesquisa ouviu 2.060 pessoas, de 26 estados e do Distrito Federal.
No total, pessoas de 238 municípios brasileiros participaram do levantamento, que possui grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de 2%.
Fonte: O Povo Online