A privação do sono é um dos maiores ‘atentados’ para a saúde
Obesidade, acidente vascular cerebral, hipertensão, dor de cabeça, cansaço, estresse, depressão, declínio cognitivo, incapacidade de manter-se concentrado, distúrbios hormonais (leptina, hormônio da saciedade; GH, hormônio do crescimento; e no TSH, da tiroide), ansiedade, demência.
Essas são algumas das consequências mais graves de um dos maiores males da sociedade atual: as poucas horas de sono. A privação do sono é um dos maiores ‘atentados’ para a saúde e poderá, num futuro mais ou menos próximo, ser a causa e consequência de um sem fim de patologias que tiram saúde e qualidade de vida.
Mas, quantas horas temos mesmo de dormir todas as noites para prevenir estes e outros males?
As suficientes para o organismo funcionar corretamente, mas tudo depende da idade que se tem e dos hábitos diários que fazem parte da rotina – sendo já certo e sabido que tomar café tarde, os jantares com alimentos pouco ou nada saudáveis, as dietas desequilibradas, o sedentarismo, o uso de dispositivos móveis à noite e a falta de horários são também impulsionadores das noites mal dormidas.
Como destaca a Fundação Nacional do Sono dos Estados Unidos, os adultos (com idades entre os 26 e os 64 anos) devem dormir entre sete a nove horas por noite, a mesma quantidade e tempo que os adultos jovens (entre os 18 e os 25 anos), diz a BBC. Os idosos (65 anos ou mais), por seu turno, podem dormir um pouco menos, entre sete a oito horas por noite.
No que diz respeito aos menores, são os bebês entre os zero e os três meses os que mais necessitam de dormir: 14 a 17 horas por noite. Seguem-se as crianças com um e dois anos, que devem ter uma rotina noturna que assegure entre 11 a 14 horas de sono e as crianças em idade escolar (entre os seis e os 13 anos), que devem dormir, em média, entre nove a 11 horas por noite.
Os adolescentes entre os 14 e os 17 anos devem dormir pelo menos oito horas por noite, podendo chegar às 10 horas de sono também.
Fonte NM.