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Alargamento da faixa de areia da Avenida Beira Mar está chegando ao fim; Vídeo

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Alargamento da faixa de areia da Avenida Beira Mar está chegando ao fim; Vídeo
Areia retirado do fundo do mar, já preenche toda faixa que vai do espigão da avenida Rui Barbosa até o espigão da Desembargador Moreira. (Foto Carlos Kté Santos)

Quando estiver pronta, a nova faixa de areia medirá 1,2km de extensão com 80 metros de largura

A obra de requalificação da Avenida Beira Mar em Fortaleza, segue a todo vapor. E a ampliação da faixa de areia, apelidada de “engorda”, está praticamente finalizada. Iniciada há pouco mais de 20 dias, a obra que mede 1,2km, por 80 metros e, que se estende do espigão da Avenida Rui Barbosa, até o espigão da Avenida Desembargador Moreira, a obra já interligou os dois pontos.

Nossa reportagem esteve no local na manhã deste domingo, 20 e, constatou que os canos que conduziram a areia retirada do fundo do mar por uma grande draga e depositada ao longo da avenida, já foram retirados quase todos. Inclusive durante a gravação de um vídeo, constatamos que uma grande máquina fazia a remoção de alguns canos que ainda permaneciam no local.

Confira o vídeo

Obra polêmica

Esta obra que faz parte da requalificação da Avenida Beira Mar, tem causado algumas polêmicas, envolvendo população, ambientalistas e outras entidades que são contra as intervenções na orla marítima cearense.

Caucaia

E os reflexos destas discordâncias chegaram até Caucaia. É que as praias do litoral caucaiense, incluindo Iparana, Pacheco, Icaraí, Tabuba e indo até ao Cubuco, passam por um processo de destruição. Isso em função do avanço que o mar tem proporcionado na área ao longo dos últimos 20 anos. No Icaraí e na praia da Iparana, praticamente não existe mais área balneável.

Temor

Para as comunidades destas áreas, as intervenções feitas em Fortaleza nos últimos anos, têm contribuído para a devastação que ora se instalou ali. E segundo ambientalistas, moradores e  comerciantes dos locais atingidos, esta nova obra impactará negativamente e acelerará o processo de degradação já instalado a anos.

Judicialização do caso

Na  tentativa de se encontrar uma solução para os problemas, setores envolvidos com o tema, chegaram a sugerir a intervenção da justiça no sentido de barrar as obrar em Fortaleza. Porém, o Ministério Público interpôs Medida Cautelar na justiça, cobrando da prefeitura de Fortaleza um estudo de impacto ambiental, para que alguma medida fosse tomada. No entanto, a prefeitura apresentou  estudos realizados pelo Laboratório de Gestão Integrada da Zona Costeira (Lagizc) da Universidade Estadual do Ceará (Uece) que chegaram à conclusão que não haverá impactos negativos significativos da obra dos aterros da Praia de Iracema e Beira Mar  causados ao meio ambiente marinho, na área da jazida oceânica e nas praias que serão aterradas.

Desta formas as obras seguem e deverão ser concluídas até outubro de 2020.

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