Segundo o projeto, enviada pelo Executivo, objetivo é viabilizar estratégias de ensino que insiram estudantes no mercado de trabalho

A Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) aprovou, nesta quinta-feira, 8, o projeto de lei que trata sobre a Política de Educação Profissional do Estado. O texto, de autoria do Governo do Ceará, permite a inserção da educação profissional nas escolas de ensino médio da rede pública cearense.

A matéria prevê que seja realizado parcerias entre empresas e escolas que oferecem cursos técnicos. Segundo o texto do projeto, o objetivo é viabilizar estratégias de ensino que insiram estudantes no mercado de trabalho. A formação técnica profissional e inserção no mercado de trabalho serão destinadas a estudantes na faixa etária entre 14 e 18 anos.

As Escolas Estaduais de Educação Profissional (EEEPs) fazem parte da rede pública estadual. Em 2008, ano em que a primeira Lei que previa a implantação de escolas de ensino profissional no Ceará foi aprovada, o Estado contava com 25 escolas deste tipo. Atualmente, são 123 escolas profissionalizantes, atendendo a mais de 90 municípios cearenses, com mais de 50 mil estudantes matriculados.

Segundo o líder do governo na AL, deputado Júlio Cesar Filho (Cidadania), com a aprovação da medida, o governo busca cumprir as metas previstas no Plano Nacional e Estadual de Educação, relacionados ao ensino médio no âmbito da educação profissional. Ele também defende a política fará a inserção do aluno capacitado e profissionalizado no mercado de trabalho. 

“São objetivos dessa política a ampliação de oportunidades dos jovens por meio de projetos, melhora de indicadores que medem a qualidade educacional das escolas públicas do ensino médio, dentre outros”, diz o deputado. Também estão inclusos na política o sistema de Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Uma conquista grande para aqueles que por dificuldades da vida não puderam terminar o ensino médio e agora se utilizam do EJA também terão oportunidade de aprender uma profissão e entrar no mercado de trabalho”, concluo o líder do governo. 

Fonte: O Povo Online

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