Home Destaque Com 22 cidades incluídas, Nordeste lidera a lista das 50 mais violentas do Brasil, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública

Com 22 cidades incluídas, Nordeste lidera a lista das 50 mais violentas do Brasil, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública

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Com 22 cidades incluídas, Nordeste lidera a lista das 50 mais violentas do Brasil, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Operação policial na Bahia, estado com os quatro municípios mais violentos do país — Foto: Divulgação/Ascom-SSP

Maracanaú e Caucaia lideram no Ceará; veja a lista completa

Com 22 cidades incluídas, a Região Nordeste lidera a lista das 50 cidades mais violentas do Brasil. Os dados, são do Anuário publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, publicado nesta quinta-feira (20) e trás como parâmetro, as cidades com população acima de 100 mil habitantes.

A lista tem como referência as taxas de mortes violentas intencionais, chamadas de MVIs no nome técnico, divulgadas pelas secretarias de segurança pública de cada estado.

Bahia no topo da lista

A Bahia lidera a lista e tem os quatro municípios mais violentos do país: Jequié, Santo Antônio de Jesus, Simões Filho e Camaçari.

Maracanaú e Caucaia

E nesta triste e preocupante lista, duas cidades cearenses estão incluídads; Maracanaú e Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Município – Taxa de Mortes Violentas Intencionais (2022)

  1. Jequié (BA) – 88,8
  2. Santo Antônio de Jesus (BA) – 88,3
  3. Simões Filho (BA) – 87,4
  4. Camaçari (BA) – 82,1
  5. Cabo de Santo Agostinho (PE) – 81,2
  6. Sorriso (MT) – 70,5
  7. Altamira (PA) – 70,5
  8. Macapá (AP) – 70,0
  9. Feira de Santana (BA) – 68,5
  10. Juazeiro (BA) – 68,3
  11. Teixeira de Freitas (BA) – 66,8
  12. Salvador (BA) – 66,0
      • Mossoró (RN) – 63,5
      • Ilhéus (BA) – 62,1
      • Itaituba (PA) – 61,6
      • Itaguaí (RJ) – 61,6
      • Queimados (RJ) – 61,2
      • Luís Eduardo Magalhães (BA) – 56,5
      • Eunápolis (BA) – 56,3
      • Santa Rita (PB) – 56,0
      • Maracanaú (CE) – 55,9
      • Angra dos Reis (RJ) – 55,5
      • Manaus (AM) – 53,4
      • Rio Grande (RS) – 53,2
      • Alagoinhas (BA) – 53,0
      • Marabá (PA) – 51,8
      • Vitória de Santo Antão (PE) – 51,5
      • Itabaiana (SE) – 51,2
      • Caucaia (CE) – 51,2
      • São Lourenço da Mata (PE) – 50,3
      • Santana (AP) – 49,4
      • Paragominas (PA) – 49,3
      • Patos (PB) – 47,5
      • Paranaguá (PR) – 47,3
      • Parauapebas (PA) – 46,9
      • Macaé (RJ) – 46,7
      • Caxias (MA) – 46,5
      • Parnaíba (PI) – 46,3
      • Garanhuns (PE) – 44,9
      • São Gonçalo do Amarante (RN) – 44,9
      • Alvorada (RS) – 44,8
      • Jaboatão dos Guararapes (PE) – 44,6
      • Duque de Caxias (RJ) – 44,3
      • Almirante Tamandaré (PR) – 44,2
      • Castanhal (PA) – 44,2
      • Campo Largo (PR) – 43,3
      • Porto Velho (RO) – 42,1
      • Ji-Paraná (RO) – 41,8
      • Belford Roxo (RJ) – 41,8
      • Marituba (PA) – 41,6

      Fonte: Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

      Ao todo, o Brasil registrou queda de 2,4% nas mortes violentas intencionais de 2022 para 2021: de 48,4 mil para 47,5 mil (veja o histórico por estado na arte abaixo).

      Os crimes de homicídio doloso (-1,7%) e latrocínio (-15,3%) apresentaram diminuição de 2021 para 2022, enquanto as lesões corporais seguidas de morte (18%) e os assassinatos de policiais (30%) cresceram no mesmo período.

      Ações governamentais

      O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, publicou nesta quinta-feira (20) em rede social uma lista de ações planejadas pelo governo para lidar com o aumento de crimes violentos, como o estupro, e de casos de estelionato e racismo. Dino fala em “plano específico para a Amazônia” e controle de armas para combater alta da violência.

      Veja no mapa:

      Entram nas estatísticas os dados envolvendo a atuação policial, tanto a letalidade (quando as polícias matam), quanto a mortalidade (quando agentes de segurança pública são mortos).

      As polícias do Brasil mataram um total de 6.430 pessoas durante o serviço ou em horário de folga em 2022. O número representa 17 vítimas de policiais por dia.

      A estatística indica tendência de estabilidade ao ser comparada com os registros feitos em 2021, quando agentes de segurança pública mataram 6.524 pessoas – redução de 1,4% em 12 meses.

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