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Eles foram recusados e decidiram abrir sua própria pizzaria

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Amigos não conseguiam ser contratados onde se candidatavam

Os amigos argentinos Leandro, Mateus, Mauricio e Franco, com idades entre 20 e 25 anos, estavam em busca de conquistar aquilo que a maioria dos jovens de sua idade anseia conseguir. Arranjar um emprego, ganhar dinheiro e ir conquistando sua independência e estabilidade, para que em algum momento, já não mais precisassem depender de seus pais.

Entretanto, os amigos, que têm síndrome de Down, não conseguiam ser contratados em nenhum lugar em que se candidatavam. Diversas foram as empresas procuradas e o que obtinham como resposta era sempre a rejeição. Mesmo que isso não fosse dito, os jovens sabiam que não eram empregados por terem a condição congênita.

Dessa forma, cansados de tantas portas se fechando para eles, os garotos decidiram que fariam por si mesmos, aquilo que ninguém queria lhes dar. E assim nasceu a Los Perejiles, um serviço de entrega de alimentos, no caso, pizzas e comida italiana, destinados a pequenos eventos na cidade de San Isidro, que fica próxima à Buenos Aires.

“Os garotos são treinados, fazem cursos de culinária, cozinham, mas quando termina o treinamento, não recebem nada. Ninguém os contrata”, contou Gabriela, mãe de Mateus.

O projeto de quase dois anos dos garotos contou com o auxílio de Gabriela para sair do papel e se tornou um grande sucesso. Em um ano, o atendimento prestado pela Los Perejiles, As salsas, em tradução livre, conseguiu cobrir mais de 200 eventos. O empreendimento, que começou com apenas 4 pessoas, atualmente possui uma equipe muito maior e já até mesmo atendem outras cidades.

 (Crédito: Reprodução/ Revista PEGN)
(Crédito: Reprodução/ Revista PEGN)

O trabalho e os resultados

A ideia do nome da empresa surgiu com Leandro, que atua como coordenador da equipe. “Eu queria algo que soasse engraçado. E eu disse ‘Salsa!’ Nós somos salsa, mas não estúpidos”, informou o jovem. Todo o trabalho da equipe é muito bem dividido antes de cada evento. Enquanto alguns cortam o queijo, por exemplo, os outros ficam dedicados ao molho de tomate para as massas.

Com tudo pronto, eles se dirigem até o local onde se realizará o evento, cozinham e servem as pizzas e demais alimentos. Os produtos oferecidos pelos garotos são muito bem avaliados não somente pelo sabor, mas pelo serviço prestado e pelo empenho para que tudo seja feito com muita qualidade.

“O que é dado é um tratamento mais humanizado. Não é apenas “eu lhe sirvo pizza”, mas há um diálogo. Parece uma reunião de amigos. Embora saibamos que é um trabalho e seguimos as regras”, afirmou Leandro.

 (Crédito: Reprodução/ Revista PEGN)
(Crédito: Reprodução/ Revista PEGN)
 (Crédito: Reprodução/ Revista PEGN)
(Crédito: Reprodução/ Revista PEGN)
Fonte: Com informações do Fatos Desconhecidos

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