Jorge Luiz do Pros será o relator da Comissão que irá investigar atos do executivo caucaiense durante o Decreto Emergencial baixado por Naumi Amorim
Após a escolha dos 07 membros que comporão a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), -que investigará supostas irregularidades da gestão municipal durante a execução do Decreto Emergencial do prefeito Naumi Amorim, elegeu nesta quarta-feira, os dois parlamentares que conduzirão as investigações.
Em reunião ocorrida na sala das Comissões, foi eleita a vereadora Emilia Pessoa (PSDB), como presidente e Jorge Luiz (PROS), como relator.
A comissão processante terá 120 dias para concluir os trabalhos investigativos e dar os encaminhamentos cabíveis ao processo.
1ª. CPI já instalada em Caucaia
Fato corriqueiro em muitos parlamentos pelo Brasil afora, para Caucaia é novidade, pois está Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), é a primeira a ser instalada no município em toda a sua história política.
Com a “novidade” na história política de Caucaia, alguns munícipes se manifestaram e aguardam com ansiedade os próximos passos da Comissão Processante, bem como seu desfecho. Um dos entrevistados pelo portal Gazeta da Jurema, foi o morador do distrito da Jurema, Mauro Matias.
” Pra nós é uma grande surpresa. Pois nunca aconteceu uma CPI na nossa cidade. E como toda primeira vez, aguardo com expectativa o desenrolar de tudo isso. Vou acompanhar o início dos trabalhos e todo o desenrolar e ver no que vai dar“. Concluiu!
A comissão está composta por sete integrantes e, dominada pela oposição à gestão. São eles: Emilia Pessoa (PSDB), Presidente, vereador Jorge Luis (Pros) para a relatoria, Mickauê Franklin e Evandro Maracujá, ambos do PL. Os demais integrantes são Germana Sales (PMB), Enéas Góis (PTC) e Dimas Matias (Avante).
Naumi perde recurso na Justiça
Na tentativa de barrar a CPI o prefeito Naumi Amorim PSD), impetrou um pedido de liminar na Justiça, que foi negado pelo Juiz José Coutinho Tomaz Filho, da 2ª. Vara de Caucaia. Em sua justificativa para obter a liminar a seu favor, Naumi alegava que não existia um fato e prazo “certo” para início e fim da investigação.
Situação tentou até o fim barrar o processo
Desde a instalação da CPI, a bancada da situação atuou no sentido de barrar o andamento da Comissão Processante. Porém fora vencida pela disposição do grupo de oposição liderado pela presidente da casa legislativa, Natécia Campos, que conseguiu implantá-la mesmo liderando um grupo de oposição bem inferior numericamente, pois apenas 08 parlamentares assinaram a CPI.
Após sua instalação, outra batalha travada entre situação e oposição, foi a escolha da presidente dos trabalhos. Durante a reunião que escolheu a vereadora Emilia Pessoa, a situação usou de manobras (todas regimentais), para tentar barrar o início dos trabalhos. Inclusive não assinando a ata que homologou Emilia na presidência e Jorge Luiz na relatoria.
Vídeo gravado pela Assessoria da vereadora Emilia Pessoa…