China concentra o segundo maior número de bilionários do mundo depois dos Estados Unidos

A cidade da China que entrará para a história como o epicentro do surto de coronavírus no país no início deste ano, hoje tem algo para não lamentar: Wuhan tornou-se o lar de um dos mais novos bilionários chineses.

As ações da varejista Bestore, com sede em Wuhan, subiram 4,1% na Bolsa de Xangai na última sexta-feira (29), fechando em recorde de US$ 10,82. Isso levou o presidente Yang Hongchun a uma fortuna estimada em equivalente a US$ 1,1 bilhão. Em fevereiro, a Bestore abriu capital com ações a US$ 1,67.

Empresas assim são vistas como um bom investimento para quem espera que a demanda doméstica e os gastos dos consumidores possam sustentar a economia da China em um momento de tumulto econômico global. O PIB do país contraiu 6,8% no primeiro trimestre em relação ao ano anterior, quando o impacto da Covid-19 atingiu o pico.

As ações da Three Squirrels, uma empresa digital de lanches da China, também fecharam em alta na sexta-feira. A companhia é dirigida por Zhang Liaoyuan, que estreou na lista de bilionários da Forbes de 2020 com uma fortuna estimada em US$ 1,5 bilhão –que, hoje, está avaliada em US$ 2,1 bilhões. Reforçando a expectativa no nicho de lanches da China, a PepsiCo. adquiriu um da indústria, a Be & Cheery, em fevereiro por US$ 705 milhões.

A China concentra o segundo maior número de bilionários do mundo depois dos Estados Unidos. O maior grupo dentre eles vive em Pequim. Outros nomes com contas de dez dígitos de Wuhan incluem Huang Li, presidente da Wuhan Guide Infrared, cujas ações negociadas em Shenzhen mais que dobraram no ano passado pela crescente demanda por seu sistema de imagens térmicas em meio à pandemia global.

Wuhan foi reaberta em abril após 76 dias de isolamento por conta da pandemia de Covid-19.

Matéria publicada na Forbes…

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