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Operação policial deixa 12 mortos na favela Vila Cruzeiro no Rio de Janeiro

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Operação policial deixa 12  mortos na favela Vila Cruzeiro no Rio de Janeiro
Moradores aguardam por informações sobre parentes no Hospital Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, após operação policial na favela da Vila Cruzeiro, zona norte da cidade 24/05/2022 REUTERS/Pilar Olivares

A operação da PM e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) teve como alvo líderes da maior facção criminosa do Rio de Janeiro que estariam escondidos na área

Uma operação da polícia do Rio de Janeiro deixou 12 pessoas mortas na favela da Vila Cruzeiro, zona norte da capital fluminense, entre elas uma moradora da região, informou nesta terça-feira a Polícia Militar do Estado.

Segundo a PM fluminense, os outros 10 mortos na operação são suspeitos de ligação com o tráfico de drogas e foram baleados durante um confronto com os policiais em uma área de mata da comunidade.

A operação da PM e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) teve como alvo líderes da maior facção criminosa do Rio de Janeiro que estariam escondidos na Vila Cruzeiro.

Informações do serviço de inteligência da PM apontaram que lideranças vindas de outros Estados –como Pará, Bahia e Alagoas– estavam na favela.

“Durante a ação, incluindo em área de mata, ocorreu confronto. Após cessarem os disparos, onze criminosos foram localizados feridos … O socorro destes feridos foi feito ao Hospital Estadual Getúlio Vargas”, informou a Polícia Militar.

Os tiros na comunidade começaram ainda de madrugada, e, moradores relataram nas redes sociais o clima de medo e pânico na Vila Cruzeiro

As forças policiais disseram que foram recebidas a tiros que partiam da parte alta da comunidade. Uma mulher de 41 anos foi atingida, embora ela estivesse em uma comunidade vizinha.

“Uma pessoa foi ferida na Chatuba, uma comunidade fora da área da operação, e veio a óbito no local. A área foi isolada por uma equipe da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) para perícia da Delegacia de Homicídios da Capital.”, informou a PM.

De acordo com o porta-voz da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Ivan Blaz, a situação ainda é tensa no local e os agentes ainda atuam na área.

Cerca de 20 unidades de ensino não funcionaram na manhã desta terça por causa do tiroteio.

Foram apreendidos 16 veículos, sendo 10 motocicletas, além de sete fuzis e quatro pistolas.

No ano passado, 28 pessoas morreram, entre elas um policial civil, durante operação policial na favela do Jacarezinho, também na zona norte da capital fluminense. Segundo a polícia, a maioria dos mortos tinha ligação com o tráfico de drogas. Foi a ação mais letal da história da polícia no Estado.

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