Luis Cládio R. Costa, Vice-Campeão cearense Juvenil de Jiu Jitsu. Foto-reprodução Gazeta da Jurema

Luis Cláudio R. Costa é vice-campeão cearense juvenil na categoria até 14 anos

O jiu jitsu é um dos espores mais praticados no mundo. O Ceará tem revelado grandes atletas deste esporte. E uma “promessa” acaba de surgir no cenário local. Trata-se do garoto Luis Cláudio R. Costa, de apenas 13 anos, que sagrou-se vice-campeão cearense na categoria até 14 anos.

Luis Cláudio, disputou um torneio com a participação de mais de 500 garotos, realizado no último dia 27 de novembro, no Ginásio Paulo Sarasate em Fortaleza, destacando-se na sua categoria e, chegou à final levando o vice-campeonato.

O garoto, que treina em uma academia particular de Fortaleza, é uma das “promessas” do esporte local. Este foi o primeiro título do jovem, que aspira maiores voos em sua trajetória esportiva.

Por enquanto estamos comemorando esta conquista. Foi um torneio muito bom, onde pude mostrar meu potencial e espero dar sequência e quem abe alcançar maiores objetivos”. Finalizou.

Luis Cláudio é morador do bairro Goiabeiras no grande Pirambu e é estudante do ensino fundamental. Há cerca de três anos dedica-se à prática do Jiu jitsu. Apesar de já der destaque no esporte, o atleta não tem nenhum incentivo financeiro, fora o dos pais.

Jiu Jitsu!

jiujítsu surgiu no Japão há mais de 3 600 anos. Especula-se que tenha as mesmas origens do wushu, ou kung fu, criado na China. No jiujítsu, usa-se o corpo como alavanca para derrubar ou neutralizar inimigos maiores sem golpes traumáticos.

No Brasil!

Tudo começou em 1914, quando o japonês Mitsuyo Maeda, especialista nas artes marciais orientais, desembarcou no Brasil.

Especialista nas artes marciais do Oriente,o japonês Mitsuyo Maeda vinha de uma turnê pela América do Norte e Central, onde apresentara – pela primeira vez no continente – o judô e o jiu-jitsu. Mais conhecido pelo apelido Conde Koma, Maeda fixou residência em Belém do Pará, como adido do cônsul do Japão, mas nunca deixou de ensinar as lutas em que era mestre. Um de seus alunos, Carlos Gracie, tinha um irmão franzino e de saúde frágil, chamado Hélio, que acabou criando uma técnica própria, baseada em alavancas – golpes que usam todo o peso do corpo (o seu e o do adversário). “Funciona como o macaco de trocar pneu. Vinte homens talvez consigam erguer um carro, mas um macaco faz o serviço com mais técnica e menos força”, diz Rorion Gracie, filho de Hélio e instrutor de jiu-jitsu em Los Angeles. Hélio viveu até os 95 anos. Morreu em 2009 e, segundo a família, ainda ensinava e treinava no tatame até 10 dias antes de falecer.

No início do esporte, ele constatou que o sistema funcionava melhor ainda no chão, onde o peso do corpo atingia sua força máxima. Nessa dupla estratégia – privilegiar as alavancas e levar a luta ao solo – está sua grande contribuição à luta original, possibilitando que um lutador mais fraco vença oponentes pesados. Foi isso que deslumbrou fãs de todo o planeta quando Royce Gracie, outro filho de Hélio, com apenas 77 quilos, derrotou Ken Shamrock, de 95 quilos, no Campeonato Mundial de Vale-Tudo de 1993. A partir daí, o estilo tornou-se cada vez mais popular, apelidado de BJJ (Brazilian Jiu Jitsu) e praticado em centenas academias só nos Estados Unidos – onde o livro Brazilian Jiu-Jitsu Theory and Technique, escrito por Royler e Renzo Gracie, encabeçou a lista de mais vendidos sobre artes marciais em 2001.

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