Em 2015, o país registrou apenas 487.800 nascimentos, o menor número da história

Em Leipzig, na Alemanha, as bebês Kim, Laura, Jasmin e Sophie são mostradas para a imprensa. Partos quádruplos são um em cada 13 milhões (EFE)
Em Leipzig, na Alemanha, as bebês Kim, Laura, Jasmin e Sophie são mostradas para a imprensa. Partos quádruplos são um em cada 13 milhões (EFE)

A Itália pode dar 800 euros (mais de 2.500 reais) por mês para as futuras mamães e papais que terão um filho, como forma de incentivar as famílias a reverter os baixíssimos índices de natalidade no país, a partir do dia 1º de janeiro de 2017. A informação está em um “rascunho” do orçamento enviada pelo governo italiano para a avaliação da União Europeia, que contém 122 parágrafos, mas o governo já adiantou que não mudará seu projeto.

Em 2015, o país registrou apenas 487.800 nascimentos, o menor número da história. Além disso, o total de habitantes sofreu uma queda de 139.000 pessoas, chegando a 60,65 milhões. “Se seguirmos essa tendência, daqui a 10 anos nascerão menos de 350.000 bebês por ano no nosso país, uma redução de 40% em relação a 2010. Seria um apocalipse demográfico”, declarou a ministra da Saúde Beatrice Lorenzin, autora da proposta.

Caso seja aprovada, os pais da criança devem fazer a solicitação no sétimo mês de gravidez para ter direito ao benefício. Além disso, para todos que nasceram antes do dia 1º de janeiro deste ano, será concedido um bônus de 1.000 euros (3.400) ao ano para ajudar nas despesas com a creche dos filhos — seja pública ou privada.

O documento, que ainda poderá passar por adaptações, prevê ainda o “bônus casa” para as pessoas que forem atingidas por terremotos, como o que ocorreu no último dia 24 de agosto. O benefício será estendido até 2021 para as áreas que sofrem com mais abalos sísmicos.

(Com ANSA)

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