Segundo moradores, eles eram traficantes e foram executados por policiais do Bope

Polícia Militar faz operação na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ação foi determinada após a queda de um helicóptero da PM que participava de uma operação na comunidade no sábado - 20/11/2016 (Ricardo Moraes/Reuters)
Polícia Militar faz operação na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ação foi determinada após a queda de um helicóptero da PM que participava de uma operação na comunidade no sábado – 20/11/2016 (Ricardo Moraes/Reuters)

Pelo menos sete corpos foram localizados no interior da favela Cidade de Deus, na zona oeste do Rio, na manhã deste domingo. As mortes teriam ocorrido em confronto durante operação que começou na noite deste sábado, depois da queda do helicóptero da Polícia Militar, que deixou quatro mortos. Após a queda da aeronave, a cúpula da Segurança decidiu ocupar a comunidade por tempo indeterminado.

Os corpos foram retirados da mata por moradores da comunidade e colocados pelos pais das vítimas em uma praça da região. Eles denunciavam o desaparecimento dos filhos desde a manhã de hoje. Os mortos, que estavam sem objetos pessoais, armas e alguns deles estavam sem roupas, eram traficantes, segundo os moradores. Eles acusam policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) de terem executado os homens.

“O problema é a forma como as mortes aconteceram. Eles eram traficantes, mas isso não justifica terem sido mortos com tiros à queima roupa e facadas”, afirmou o pastor Leonardo Martins da Silva. Entre as vítimas está o seu filho, Leonardo Martins da Silva Júnior, de 22 anos, que integrava a facção criminosa Comando Vermelho.

Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estiveram no local do acidente na manhã deste domingo e recolheram fragmentos do helicóptero. A aeronave já foi removida do local.

Com o Estadão..

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